ofuscar esse desejo,
será tão belo, e profundo.
Como um sereno solfejo.
Quando todo a ardor da vida
ir-se embora com seu beijo,
dir-te-ei, bela menina!
Liberdade, é o teu preço.
Se a lua hoje subisse
em arcos grandes e inspirados,
faria com que saísse,
de seu lar tão encantado?
Coração, redoma vítrea,
tão perene, descabido.
Que medos guarda em ti,
para assim ser, tão reprimido?
Se um dia, ao ocaso,
encontrarmes sem alarde
o acaso, com atraso,
te traria um belo latte?
Anoitece, quase chove
beijar-te-ia, mui querida.
Pois nesse mundo, em mesóclise,
sou paráfrase, afrodisíaca.
3 comentários:
Gostei muito, Fred. Especialmente da última estrofe.
E que venham mais poemas!
Coração, redoma vítrea,
tão perene, descabido.
Que medos guarda em ti?
Para assim ser, tão reprimido?
OMG!
;)
Olá, passaram por aqui e gostei muito deste poema.
É ótimo!
Parar pelo meu blog, www.escaladegrises.wordpress.com,
escrever em espanhol, mas eu tenho poemas em Português eu não ter postado ainda. Um abraço!
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