sexta-feira, novembro 24, 2006

Cotidiano.

Dos olhos pregados de sono. Do cheiro de mar que a brisa traz pela janela. Da canela com malva do creme dental. Da cor azul da xícara de café. Do barulho vagaroso das correntes do elevador. Do vale-transporte amassado no bolso. Do eterno mal-humor do trocador. Do calor sim, do calor. Do trabalhar oito horas, uma de descanso. Dos dez minutos pra ir te ver, sete pra voltar. Daquela hora em que não é dia nem noite.

Quando éramos mais humanos.